quarta-feira, 31 de outubro de 2012



PRODUZINDO Cultura ... Interagirorganizar,

participar,
 envolver 

e transformar ...




Produção Cultural

produção cultural pode fazer referência a um conjunto de coisas ou obras artísticas realizadas por indivíduos, sozinhos ou em grupo, num determinado espaço e tempo, a um conjunto de produtos ou serviços culturais  ou produzir uma ação cultural.




Coelho Neto(1988) cita o teórico francês Fancis Jeason a respeito de ação cultural,
[...] um processo de ação cultural resume-se na criação ou organização necessárias para que as pessoas inventem seus próprios fins e se tornem assim sujeitos – sujeitos da cultura, não seus objetos.


Trabalho apresentado a disciplina  Ação Cultural do Curso
de Biblioteconomia - UFES



"A Pedra dos ovos"

 

Patrocinado por: Nosso Bolso
           


Produzido por ANAF produções, este vídeo é apenas um ponto inicial da nossa trajetória como promissores "disseminadores" da cultura do nosso Estado chamado Espirito Santo. Queremos mais e vamos mais. Não sabemos ao certo o fruto que vamos colher, mas estamos fazendo o principal para que a semente germine, estamos semeando,  regando, aparando, cuidando, para que , quem sabe...

 Estamos abertos ao diálogo, queremos receber sugestões, compartilhar saberes, emoções, dúvida... 





          “O homem começou recolhendo dados sobre o seu mundo, contando, mediando e atribuindo valores a cada coisa. A relação entre dados cria a informação. Logo, organizar dados é o mesmo que elaborar a informação. Organizar informações leva o homem ao conhecimento. Sistematizar conhecimento nos conduz à ciência e à arte. A evolução das ciências e das artes cria a cultura. A sedimentação das culturas produz a civilização. Sobre o alicerce das civilizações, constrói-se a sabedoria humana. É a sabedoria que talvez nos conduza um dia à PAZ e a FELICIDADE sobre a terra. Isto é CIDADANIA”.  

 OMAR CARRASCO






Curiosidade: As pessoas nascidas na cidade de Vitória no Espírito Santo são capixabas, as nascidas em outros municípios desse estado são espírito-santenses.  Lembrando que "A pedra do ovos" a qual origina a lenda e o video, esta localizada na baia de vitória e pode ser vista ao lado do "Penedo" . Vale a pena conferir de perto.


 



4 comentários:

  1. TEXTO SOBRE A LENDA
    Após a escolha e leitura da lenda, considerei o vocabulário extremamente rebuscado e com isso, foi necessário consultar o dicionário muitas vezes para encontrar variados significados fazendo então, a adequação sobre a nova transcrição da lenda. Essa ação foi bem trabalhosa devido ao tamanho do texto.
    Transcrevi o novo texto, procurando não alterar a temática original do mesmo e tendo sempre o acompanhamento das companheiras do grupo.
    Após alguns exercícios e planejamentos em sala de aula , estruturamos o modelo do nosso produto : narração da lenda e a ilustração de algumas cenas , por meio de desenho livre.
    Sabíamos de algumas limitações da nossa parte, devido a pouca habilidade em desenho e o pouco tempo disponível para a ida ao local fotografar a Pedra dos Ovos. Sendo assim, contratamos os desenhos de Anderson Moska , grafiteiro profissional e contamos com a incrível participação do nosso amigo e colaborador , Jardel de Deus , que gentilmente doou sua folga numa manhã de sábado , indo à Avenida Beira- Mar , munido de sua máquina profissional tirar fotos lindas e nítidas daquele marcante monumento ao amor.E por falar em amor, vale registra que Jardel é esposo de Ana Paula Galdino, nossa querida colega e integrante desse grupo.
    Durante a concepção do nosso trabalho, sobre o que fazer, como fazer, tivemos também condições de nos divertir , dando muitas risadas gostosas quando num determinado momento de ensaio da narração, Flávia enrolou várias folhas de papel e fez um canudo com o intuito de ecoar uma voz masculina e misteriosa que surgia do alto do Penedo. A dedicação dela foi tanta, que parecia uma criança brincando de “bicho papão”, assim como nas estórias assombradas. O gesto dela me fez voltar ao meu imaginário infantil, no qual continha muitas fantasias e medo, no entanto, eu estava do outro lado da estória, ou seja, não somente ouvindo, mas também participando da construção da mesma tendo a liberdade , como cenário para os meus pensamentos.
    E foi assim...
    Cena por cena, desenho por desenho, detalhe por detalhe, que vários elos foram sendo formados e configurados com trabalho , colaboração , contratação ,rascunhos pesquisas,ida à campo e muito envolvimento de sentimentos de dedicação , amizade e alegria.
    Desse movimento itinerante, originou-se então uma construção coletiva, em que cada etapa foi guiada pela responsabilidade em prover algo que desse uma mobilidade aos nossos saberes e fazeres.
    Compreendo que até aqui, pude ensaiar discretamente por alguns dias, o papel de um Produtor Cultural , que reflete que as pessoas não descobrem simplesmente o mundo; o mundo lhes é ensinado e nesse processo contínuo , os significados e práticas culturais podem fluir continuamente entre pessoas , meios e modos .
    Segundo EAGLETON (2005), na cultura cabe uma porção de coisas que chegam até escapar ao nosso entendimento, já que é a mesma idéia expressada de maneiras diferentes.

    Nome : Ana Lucia Silva Lopes




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  2. O projeto cultural em destaque foi muito prazeroso sua execução. Não conhecíamos a Lenda da Pedra dos Ovos, mas conseguimos destrincha-la. Percebemos que muitas pessoas não conhecem esta lenda e o principal objetivo é atrair a atenção principalmente dos adolescentes para que tenham acesso à lenda através do nosso blog.
    Segundo Barros, o bibliotecário pode ser visto como agente cultural e seu objetivo é desenvolver a cultura na comunidade: de um lado levar a cultura já existente e de outro lado criar uma cultura.

    Nome :Flávia Cristina Pereira do Nascimento

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  3. O projeto foi desenvolvido tendo por base a lenda “A pedra dos Ovos”.
    Lendas ou crenças, festas ou jogos, costumes ou tradições- esses fenômenos não dizem nada por si mesmos, eles apenas dizem algo enquanto parte de uma cultura, a qual não pode ser entendida sem referencia a realidade social de que faz parte, a história de sua sociedade. (SANTOS, 2006, p.46).
    Percebemos que uma boa parcela dos capixabas não sabe da existência das lendas do Estado. Partimos desse ponto para desenvolver o nosso “produto cultural”, pensamos como seria interessante que a população adolescente pudesse tomar conhecimento das lendas capixabas, e assim, caso despertassem interesse, curiosidade e ate mesmo surpresa pudessem ser agentes disseminadores da cultura do seu Estado. A disciplina “Ação cultural” despertou em mim a visão holística do fazer da profissão, tendo como base, fundamentação teórica em autores estudado nesta disciplina, pude perceber que o profissional pode ser um agente de cultura, uma pessoa que pode promover uma ação que mesmo não sabendo qual o seu fim, o ponto de chegada e nem as passagens intermediarias que conduzem até lá, poderá modificar de alguma forma as comunidades participantes desse movimento. A cultura é transformação, se não transforma, se não vai além, sem não modifica, se não há um interação com o outro, pode se afirmar que o objetivo, o propósito da ação cultural não foi alcançado.
    Segundo Teixeira Coelho, o agente cultural serve ao individuo , sensibilizando-o para a criação e dando-lhe as armas para repelir a dominação cultural. O objetivo do agente é criar oportunidade para os outros criarem, mas ele também pode ser o artista, e assim, criar e gerenciar ele mesmo as atividades a serem trabalhadas.
    Segundo Barros o bibliotecário pode e deve ser visto como catalisador (agente) da ação cultural, cuja meta é o desenvolvimento cultural integrado da comunidade, em duas dimensões: por um lado, o conhecimento da cultura existente e, por outro, a criação de uma cultura que esta constantemente a se fazer.

    Sabemos que a cultura é complexa e a Ação cultura também, do desenvolvimento até o produto pronto passamos por dificuldades e varias interrogações, mas com base nos autores e tendo ciência da função do profissional de Cultura, buscamos associar o que estudamos com o produto a ser produzido, pensando no objetivo de interdisciplinaridade do profissional, e desenvolvemos um produto que pudesse ter dialogo constante com a nova era informacional, onde a informação é plural e a sua disseminação é abrangente.




    Nome: Ana Paula Florentino Santos Pires

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  4. A produção da lenda trouxe a vivência prática da produção da ação cultural, o que nos dá uma pequena noção da realidade do produtor cultural diante de sua atuação. A teoria discutida em sala de aula, no decorrer da disciplina, nos trouxe o embasamento para que a produção fosse realizada de forma a entrosar a teoria com a prática.
    A aplicação do trabalho foi articulada de forma em que pudemos, a partir de uma produção bibliográfica existente, adaptar, readaptar e criar uma nova produção cultural, dando prioridade não à obra e sim ao público ao qual esta se destina, seguindo assim os passos de Teixeira Coelho (2001, p. 38), onde o autor afirma que “[...] na ação cultural a atenção se desvia da obra para o homem, entendido como fazendo parte de um grupo ou comunidade”. Enfim, posso declarar que fazer parte deste trabalho nos trouxe um grande aprendizado na Disciplina de Ação Cultural, ministrado pela Profa. Ma. Meri Nádia Gerlin.

    REFERÊNCIA
    COELHO, Teixeira. O que é ação cultural? São Paulo: Brasiliense, 2001.

    Ana Paula Campos Galdino – 7º período – Biblioteconomia (Ufes).

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